03/11/2008

E então a tela em branco. Paleta vazia. Aperto a bisnaga, e a pura cor vêm. E outra cor. E outra cor. Pincel. Misturo delicadamente, e consigo vários matizes. A tela vazia e sedenta pede por cor. Ela bebe toda minha tinta, tornando mais trabalhoso o ato de pintá-la. Vermelho. Vermelho e amarelo. Vermelho da china e Amarelo Nápoles. Vermelho francês, Amarelo claro. Carmim, Azul da Prússia. Vermelho da china e Magenta. Vermelho puro. Vermelho dissolvido em aguarrás, vermelho com óleo de linhaça.

Fecho os olhos da inteligência e deixo apenas o instinto falar suavemente. Não é preciso gritar, ele agora tem o domínio completo. Ele sabe o que fazer.

E em algumas horas, lá está. O que é simples cores expostas, pode ser uma paisagem. Pode ser uma crítica ao mundo moderno ou qualquer coisa que voce queira ver. Mas a mim é apenas um retrato daquilo que extá dento de nós. intensidade, desejos, força, sentimentos, instintos.

foto da pintura fica pra depois

Nenhum comentário:

Postar um comentário