31/12/2008

tensão comprimida.

Pânico controlado.

Preciso só de um cigarro.

20/12/2008

uma estranha, um olhar, um flerte.

o tesão é suprimido, o desejo escondido. Apenas me perco na amarga paixão que, tão rápida chega, e na mesma velocidade, sai do vagão.
Proxima estação? Arrependimento, desembarque do lado esquerdo do peito.

17/12/2008

Rio de Janeiro.
Mas aparece que a cidade não gostou da minha visita e insiste em chover todos os dias. Menos mal, acho que as pessoas mais interessantes estão andando sob a chuva. Os dias não podem ser sempre ensolarados e com pássaros cantando, é necessário ter seus momentos de chuva para que o contraste apareça e realce toda a vida. Okay, isso é gay. Mas que importa? Férias, e eu estou aproveitando na medida do possivel.

03/12/2008

Desabafo sobre livros.

Eu nunca escrevi bem.

quero dizer, se tinha um texto de 50 linhas, eu ia lá, e fazia, perante o tema, argumentando, debatendo. Mas o que quero dizer é que nessas situações, sempre utilizei as palavras mais simples, porque só conhecia estas. Quando lançava mão de um argumento, era um que tinha lido no texto anterior. Minha carga cultural nunca foi ampla a ponto de conseguir formar uma idéia própria. E ai começaram os problemas. A falta de informação me fazia correr atrás de mais livros, buscando mais conhecimento. Não poderia ser qualquer livro, a exigência mínima era algum clássico da literatura mundial, onde ensinaria um novo linguajar, e poderia estar pronto a uma conversa com alguém relamente inteligente. Nunca consegui ler um desses livros até o fim. Li Harry Potter, Guia do Mochileiro das Galáxias, livrinhos adolescentes e banais. Sartre? Parei na 20ª página. Dostoiévsky? Até o 1° capítulo. Umberto Eco? Passo longe da prateleira

Por quê, essa dificuldade toda? Por quê não consigo ler o que realmente é interessante?

Como posso querer ser alguém que vá analisar uma obra artística se nem ao menos consigo ler verdadeiramente um texto, digerindo suas palavras e absorvendo seus sentimentos?

queria eu poder ter a habilidade de ser um bom leitor. De namorar um livro durante uma semana, e conseguir citar não para se exibir, mas citar porque relamente amou aquelas passagens. queria poder ter percepção o suficiente para poder comparar autores, obras, personagens.

desabafei.

28/11/2008

Palavra mágica do dia:

Férias.

15/11/2008

e o tampo voa, e os trabalhos se acumulam.

e como consigo arranjar tempo pra descançar?

08/11/2008

Turner.


Minha reprodução


preciso de finalizar essa pintura

=/

06/11/2008

E consegui entregar. 8 desenhos em um dia. Recorde!!!

mas o fila da mãe do professor não deu tempo pra escanear nenhum deles. E agora, o grande projeto de desenho... o que fazer? O grande vidro, com desenhos interagindo como plano de fundo ou grandes desenhos em tecidos brincando com a jogada do "chiaroscuro"?

Preciso de um descanço. Férias, numa praia, sem datas para entregar algum desenho, só o prazer de ser. De estar.

05/11/2008

e chega a data de entrega dos 30 desenhos, e eu to na metade.
e agora josé?

04/11/2008

E chove.
E faz sol.

tudo ao mesmo tempo.

03/11/2008

E então a tela em branco. Paleta vazia. Aperto a bisnaga, e a pura cor vêm. E outra cor. E outra cor. Pincel. Misturo delicadamente, e consigo vários matizes. A tela vazia e sedenta pede por cor. Ela bebe toda minha tinta, tornando mais trabalhoso o ato de pintá-la. Vermelho. Vermelho e amarelo. Vermelho da china e Amarelo Nápoles. Vermelho francês, Amarelo claro. Carmim, Azul da Prússia. Vermelho da china e Magenta. Vermelho puro. Vermelho dissolvido em aguarrás, vermelho com óleo de linhaça.

Fecho os olhos da inteligência e deixo apenas o instinto falar suavemente. Não é preciso gritar, ele agora tem o domínio completo. Ele sabe o que fazer.

E em algumas horas, lá está. O que é simples cores expostas, pode ser uma paisagem. Pode ser uma crítica ao mundo moderno ou qualquer coisa que voce queira ver. Mas a mim é apenas um retrato daquilo que extá dento de nós. intensidade, desejos, força, sentimentos, instintos.

foto da pintura fica pra depois

02/11/2008

Fases.

Desenhando.
Desdenhando.
Destilando.
Desmontando.
Destoando.
Desolando.
Desvendando.
Desmentindo.
Destruindo.
Destingüindo.
Desentendendo.

as fases de construção de um desenho.

Recomeço.

E mais uma vez.
tentando re-estabelecer alguma forma de fuga do mundo doido que se joga aos pés da gente. Uma fuga das pressões diárias que são exercidas. E uma forma de buscar sua notoriedade. Todo inicio implica num fim, e este é o fim decretado de outro artifício que já não tem mais seu efeito. Tipo como uma droga.

E isso não passa de outra droga.