07/04/2011

inconstantemente, temos uma série de informações lançadas ao vento a cada segundo ao nosso redor. Informação visual, sonora, táctil, odorífera. E cada dia mais, essas informações são jogadas ao um público tão ávido por novidades, que ambos os lados esquecem da veracidade destas. O pior, se a credibilidade é comprometida, a qualidade é ainda pior.

Nós, oriundos da criação dos anos 90, convivemos com o computador como um iten essencial na hora de se informar. Um link, e uma porção de notícias a serem lidas. Mas "notícia" é mais além de uma nota de jornal, é simplesmente qualquer coisa. lemos, e absorvemos uma quantidade extraordinária de informações visuais, tanto é que a tendencia para os próximos anos é uma geração de senhores de idades com visão prejudicada pelo alto brilho das telas. Nunca em tanto tempo, vimos uma infinidade de cores que não existem na realidade!

Bom, mas as cores são falsas e irreais. Os fatos mais importantes são os mais rápidos. A notícia copiada e colada é a mais aceita. Verdade? Apenas um detalhe.

Ontem ouvi um senhor falando com seu amigo: "os jornalistas são a escória dos tempos atuais". Tenho de concordar. Sem necessidade de diplomas, atestando sua formação numa universidade, qualquer um que saiba escrever bem (também dito: encher linguiça), pode se tornar um escritor de notas/artigos/reportagens. Um fato que venho notando é que blogueiros se tornam colunistas de revistas de grande renome. Putas falam sobre casos amorosos (e as vezes sabem mais que muitas pessoas. As vezes). Tecnicos de futebol falam sobre política, e assim vai. Mas onde estão aqueles que a opinião realmente pode ter uma significativa relevância? Onde estão os verdadeiros críticos da sociedade a gritar aquilo que a população insiste em não ver, ou o que é acobertado dela?

A romantização do jornalista matou a profissão. "A verdade está lá fora" já dizia aquele antigo seriado de ficção científica. Mas será mesmo? Onde está a verdade? Porque a cada dia que leio os jornais comprados por famílias de políticos e outros figurões, não vejo nada além de uma opinião empurrada goela abaixo. E o melhor é ter uma população que se acha livre de influencias, num país onde nunca a censura alcançou niveis tão altos sobre a liberdade de expressão, mas sem incitar a população.