14/10/2010

Prender-se a tarefas e obrigações para esquecer aquela dor. Ocupar a mente para poder dormir mais tranquilo. Permiir se escravizar e receber migalhas por isso, gastando-as com ajuda profissional ou afogando-se no alcool. Auto-destruição programada.

Essa maldita dor que não passa, mesmo eu fingindo estar bem.


O trauma é grande, a recuperação é lenta. A memória é vívida, e recordar faz certos demônios voltarem a tona. Então mais uma vez, tomo uma dose do mesmo veneno que tanto me fez cair em desespero. Burrice? Não. O que difere o veneno do remédio é a dose.

E cá estou eu a gostar novamente de uma pessoa.

Será que apreni a dose certa?